
STATERA - EQUILÍBRIO DO SER
Os aspectos do ser Biopsicossocioecoexistencial (BPSEE) – biológico, psíquico, social, ecológico e existencial – são dimensões fundamentais para compreender a complexidade da existência humana. Vamos explorar cada um deles:
BIOLÓGICO
Refere-se ao corpo físico e aos processos biológicos que sustentam a vida. Inclui genética, metabolismo, desenvolvimento, saúde e necessidades básicas como alimentação, sono e reprodução.
PSÍQUICO
Diz respeito à mente, às emoções e aos processos psicológicos, como percepção, cognição, personalidade e consciência. Abrange também transtornos mentais, desenvolvimento emocional e busca por bem-estar psicológico.
SOCIAL
Envolve a interação com outras pessoas e a sociedade. Inclui normas culturais, relações interpessoais, papel na comunidade, comunicação e influência dos grupos na identidade individual.
ECOLÓGICO
Refere-se à relação do ser humano com o meio ambiente, considerando impactos ambientais, sustentabilidade, ecossistemas e interdependência com a natureza.
EXISTENCIAL
Explora o sentido da vida, valores, propósito, liberdade, escolhas e a busca por significado. Muitas vezes relacionado à filosofia, espiritualidade e autoconhecimento. Esses aspectos não são isolados, mas se interligam. Por exemplo, um problema biológico pode afetar o psicológico e o social, assim como o meio ecológico pode impactar a existência humana de diversas formas.
COM BASE NOS ASPECTOS DO SER NOSSA MISSÃO, VISÃO E VALORES
MISSÃO
Promover o autoconhecimento, o equilíbrio físico e mental e o desenvolvimento humano por meio da prática do Yôga, respeitando a diversidade cultural e mantendo uma abordagem isenta de dogmas religiosos.
VISÃO
Ser um espaço de referência no ensino do Yôga como uma filosofia e prática de vida, acessível a todas as pessoas, independentemente de crenças, valorizando a liberdade de pensamento e a conexão com a essência individual.
VALORES
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Imparcialidade – Respeito às diversas tradições sem aderir a nenhuma crença específica, priorizando a experiência pessoal e os benefícios práticos sobre questões metafísicas não verificáveis.
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Autoconhecimento – Foco no desenvolvimento pessoal e na expansão da consciência.
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Disciplina – Compromisso com a prática constante e com o aprimoramento físico e mental.
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Bem-estar – Promoção da saúde integral, unindo corpo, mente e emoções.
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Inclusão – Acolhimento de todas as pessoas, sem distinção de origem, religião ou ideologia.
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Sustentabilidade – Respeito à natureza e busca por um estilo de vida harmônico com o meio ambiente.
O YÔGA DO SILENCIO (mauna)

O Yôga do Silêncio é uma abordagem única dentro do universo do autoconhecimento e do bem-estar, que valoriza a ausência de ruído externo e interno como caminho para a transformação. Diferente das práticas tradicionais que enfatizam o movimento ou a verbalização de mantras, essa metodologia propõe o cultivo do silêncio como ferramenta essencial para a conexão consigo mesmo e com a existência.
No mundo moderno, onde o excesso de estímulos compromete a clareza mental e a paz interior, o Yôga do Silêncio surge como uma resposta à necessidade de um espaço de quietude. A prática se fundamenta na observação plena e na escuta profunda do próprio ser. A respiração desempenha um papel central, guiando a atenção para o presente e promovendo um estado de serenidade e equilíbrio.
Através do silêncio, é possível acessar camadas mais sutis da consciência, onde as respostas emergem sem esforço e a percepção se expande. O praticante aprende a dissolver as turbulências mentais e emocionais, substituindo-as por um estado de presença absoluta. Esse processo facilita uma conexão mais autêntica com a realidade, permitindo uma visão mais clara da vida e de si mesmo.
Embora a imobilidade seja um dos pilares da prática, o movimento e o silêncio podem coexistir harmoniosamente. O Yôga do Silêncio também pode ser experimentado através de gestos suaves e conscientes, onde cada movimento surge de um estado de presença plena. Dessa forma, o corpo se torna um canal para a expressão silenciosa, permitindo que a quietude interna se manifeste mesmo em ação.
Além dos benefícios individuais, o Yôga do Silêncio tem impacto no coletivo, pois um ser humano mais equilibrado contribui para um ambiente mais harmonioso. A prática pode ser incorporada a diversas áreas do cotidiano, desde momentos de meditação profunda até instantes simples de contemplação.
O silêncio não é vazio, mas sim um campo fértil onde a essência pode se manifestar sem distorções. O Yôga do Silêncio não exige esforço excessivo ou domínio técnico, apenas disposição para se permitir estar plenamente presente. Assim, a prática se torna um convite para redescobrir a sabedoria da quietude e o poder transformador da escuta interna.
Benefícios
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Melhora a saúde física e mental
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Alivia dores, estresse, ansiedade e insônia
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Aumenta a clareza mental, concentração e atenção
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Melhora a forma de nos relacionarmos conosco, com os outros e com o mundo
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Proporciona autoconhecimento e paz interior
Meditação em Movimento: A Consciência Além da Imobilidade
Quando pensamos em meditação, a imagem clássica que surge é a de alguém sentado em posição de lótus, olhos fechados, em absoluto silêncio. No entanto, meditar não é sinônimo de imobilidade. A essência da meditação é a presença, a atenção plena, e isso pode ser cultivado em movimento.
A meditação em movimento permite integrar a consciência ao fluxo natural do corpo. Caminhar descalço sentindo o contato dos pés com o solo, mover-se ao ritmo da respiração em uma prática de yoga, dançar livremente sem julgamentos ou simplesmente realizar um exercício físico com total atenção na execução são formas de estar presente. Cada passo, cada gesto e cada respiração tornam-se um convite para a conexão com o momento presente.
Dentro da proposta do Projeto StatERa, a meditação em movimento surge como uma ferramenta para equilibrar os aspectos biológicos, psicológicos, sociais, ambientais e existenciais do ser humano. Não se trata de seguir um modelo rígido, mas de explorar novas formas de atenção plena que ressoem com a individualidade de cada pessoa.
No treino, ao invés de se perder nos pensamentos, pode-se focar na contração muscular, na cadência do movimento e na respiração. Na corrida, sentir o impacto dos pés no chão e o vento no rosto. Na dança, permitir que o corpo se expresse livremente. No yoga, perceber o fluxo da energia em cada postura. Tudo isso são manifestações de meditação em movimento.
O verdadeiro estado meditativo não está na ausência de ação, mas na qualidade da presença que se leva para cada momento da vida. Assim, ao invés de ver a meditação como algo separado da rotina, podemos integrá-la ao que já fazemos, transformando qualquer atividade em um ato de plena consciência.
NOSSA LINHAGEM DE YÔGA
Sri Sri Ananda Murtii (1921-1990), foi filósofo, reformista social, humanista e mestre espiritual. Através de seus ensinamentos e trabalhos, inspirou milhares de pessoas a transformarem-se em neo-humanistas – pessoas que assumem a responsabilidade de salvaguardar o bem-estar de toda a Humanidade. Além disso, foi autor de vários livros, poeta e compositor.
Monge Dada Jinanananda da Ananda Marga, através do Mestre Sri Sri Ananda Murtii foram quem iniciaram e formaram o Prof. Bruno Mahahrdaya como Professor de yoga - pelo sistema Tantra Yoga.

Bruno Mahahrdaya Ashyuta Aham Svarupa, formado como professor Tantra Yoga pela Ciência Intuitiva Ananda Marga de São Paulo e formado em Yoga Vedanta como professor de yoga pelo Studio Saraswati e Yoga Bhrumi do Rio de Janeiro, morou com monge Naranarayananda da Ananda Marga por oito meses, tendo ensinamentos de meditação e yoga.
Rudney Nicacio (Rudyananda), Bacharel em educação física, formado e iniciado como professor Natureza E Coracao De Yoga, por Bruno Mahahrdaya.
A Linhagem dos Professores de Yôga: Tradição, Autenticidade e Inovação
No mundo do Yôga, conhecer a linhagem dos professores é uma forma de entender a origem e a autenticidade dos ensinamentos transmitidos. Quem ensinou quem? De onde vêm as práticas que realizamos hoje? Essas perguntas não apenas resgatam a história do Yôga, mas também ajudam a garantir que os ensinamentos sejam passados de maneira fiel e coerente.
A transmissão do conhecimento no Yôga sempre esteve ligada ao conceito de paramparā, a sucessão de mestres e discípulos que preservam a essência de uma tradição. Algumas escolas seguem essa continuidade com rigor, garantindo que os ensinamentos permaneçam intactos ao longo das gerações. Outras linhagens, no entanto, permitem adaptações e evoluções conforme o tempo e o contexto cultural.
Por que conhecer a linhagem importa?
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Autenticidade e Tradição – Saber de onde vêm os ensinamentos nos ajuda a compreender sua profundidade e propósito, evitando práticas desconectadas de suas raízes.
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Fidelidade ao Método – Algumas escolas possuem técnicas específicas, e conhecer a linhagem de um professor pode revelar sua abordagem e sua lealdade ao método original.
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Qualidade e Credibilidade – Um professor treinado por mestres reconhecidos tem maior respaldo, pois recebeu instrução de fontes confiáveis e experientes.
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Evolução Consciente – Entender a linhagem não significa ficar preso ao passado, mas sim saber de onde viemos para inovar com consciência.
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Prevenção contra Charlatanismo – No cenário moderno, onde o Yôga é frequentemente comercializado sem critério, conhecer a formação de um professor ajuda a evitar práticas sem fundamento.
A Inovação no Yôga e o Caminho do Projeto StatERa
Embora conhecer a linhagem dos professores seja fundamental para quem deseja preservar uma tradição específica, há também um outro caminho: o da criação de algo novo, que não se limita às raízes de uma única escola. O Projeto StatERa surge com essa proposta - desenvolver um estilo de Yôga inovador, sem vínculos diretos com linhagens preexistentes, mas respeitando o conhecimento ancestral.
A inovação não deve ser feita no vazio. Conhecer as tradições permite entender seus pontos fortes e fracos, evitando a simples repetição de padrões antigos sem questionamento. Ao mesmo tempo, a liberdade para criar um novo método abre espaço para uma abordagem mais integrada, que contemple os aspectos biológicos, psicológicos, sociais, ambientais e existenciais do ser humano.
O equilíbrio entre tradição e inovação é o verdadeiro desafio. Criar um novo estilo de Yôga sem se limitar a linhagens específicas significa absorver o que há de mais essencial nas antigas práticas e reformulá-las para atender às necessidades contemporâneas.
A questão não é apenas quem ensinou quem, mas como podemos ensinar algo novo sem perder a essência do aprendizado? Esse é o caminho do Projeto StatERa.
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