O Sankhya é um dos sistemas filosóficos mais antigos e influentes da tradição hindu. Atribuído tradicionalmente ao sábio Kapila. O Sankhya foi desenvolvido concomitantemente com o yoga. A palavra significa "Enumeração". Desenvolveu uma psicologia e ontologia sofisticada, que é a base do sádhana ou prática do yoga. A filosofia de Patanjali ou Yoga se baseia no Samkhya, como teoria. Yoga ensina-nos principalmente uma disciplina, uma prática para o aprimoramento da mente. Samkhya é, portanto, algo conceitual.
O Sankhya adota uma abordagem dualista que distingue claramente entre consciência (Purusha) e matéria (Prakriti).
Purusha: Representa o espectador imutável, a consciência testemunha. É eterno e silencioso, percebendo tudo o que foi, é e será.
Prakriti: Refere-se à natureza dinâmica, a substância primordial do universo. É real e eterna, mas ao contrário do espírito, é criativa e dinâmica. Quando seus componentes primários (gunas) se manifestam em proporções desiguais, a Prakriti assume especificações condicionadas, resultando na evolução de todo o universo material.
Os gunas, que são três qualidades fundamentais, desempenham um papel crucial no Sankhya:
Sattva: Representa harmonia e equilíbrio.
Rajas: Refere-se à ação e ao movimento.
Tamas: Representa inércia e inatividade.
Além disso, o Sankhya também descreve os primeiros elementos sutis que surgem da Prakriti, incluindo a inteligência (buddhi), o ego (ahamkara) e a mente (manas). Esses elementos constituem o âmago do indivíduo, formando a consciência distintiva (chitta).
Este conteúdo foi produzido com o auxílio da ferramenta de Inteligência Artificial (Microsoft Copilot, baseado na tecnologia GPT-4) e revisado pelo editor do blog.
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