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Shiva e o Yôga

Foto do escritor: AdminAdmin

Atualizado: 26 de set. de 2024

Na tradição yogue, Shiva é reverenciado como o Adiyogi, ou o “primeiro iogue”. A história de Shiva como Adiyogi é fascinante e cheia de simbolismo.


Há mais de 15 mil anos, Shiva atingiu a iluminação completa e se entregou a uma dança estática intensa no topo do Himalaia. Durante esse período, ele compartilhou seu conhecimento profundo sobre a natureza da existência e da consciência com seus sete discípulos, conhecidos como os Saptarishis. Esses ensinamentos formaram a base do que hoje conhecemos como yoga.


A estátua de Adiyogi em Coimbatore, na Índia, é uma homenagem a essa figura icônica. Com 34 metros de altura, ela simboliza as 112 maneiras de alcançar a libertação (moksha) mencionadas na tradição yogue.


Na tradição yogue, alcançar a libertação (moksha) é um objetivo espiritual profundo e complexo. Um dos textos mais conhecidos que menciona as 112 maneiras de alcançar moksha é o “Vigyan Bhairav Tantra”, um antigo texto sânscrito. Este texto descreve diversas técnicas de meditação e práticas espirituais que podem ajudar na busca pela libertação.


Shiva é frequentemente representado em meditação profunda, simbolizando a busca pela verdade interior e a transcendência das ilusões do mundo material. Ele é visto como o mestre supremo da meditação, yoga e artes, inspirando milhões a buscar o bem-estar interior e a iluminação espiritual.


Na cultura yóguica, Shiva não é visto como um Deus”, a palavra “Shiva” é frequentemente interpretada como “aquilo que não é”. Esse conceito é profundo e se refere ao vasto vazio ou à escuridão eterna que existe além da criação física. Na filosofia yóguica, Shiva representa a consciência pura e o potencial infinito que transcende a forma e a matéria.


Na cultura yóguica, Shiva é frequentemente visto mais como um princípio ou uma consciência universal do que como um deus no sentido tradicional. Ele representa a consciência pura e o potencial infinito que existe além da forma e da matéria.


Shiva é considerado o Adiyogi, o primeiro yogi, e o Adi Guru, o primeiro guru, que trouxe a ciência do yoga para a humanidade. Em vez de ser adorado como uma divindade, ele é reverenciado como a essência do yoga e da meditação, simbolizando a transformação e a transcendência.


A expressão “escuridão divina” pode ser facilmente mal interpretada, especialmente fora do contexto da filosofia yóguica ou espiritual. Na cultura yóguica, a “escuridão” associada a Shiva não tem conotações negativas; ela representa o potencial infinito e a consciência pura que existe além da criação física.


Uma maneira de evitar mal-entendidos é compreender o contexto quando você usa essa expressão. “Na filosofia yóguica, a ‘escuridão divina’ refere-se ao vasto vazio e ao potencial infinito que Shiva representa, não a algo negativo.”


No contexto sobre Shiva, a reflexão “só o nada pode conter tudo” refere-se à ideia de que Shiva representa "aquilo que não é", a base da existência e a qualidade fundamental do cosmos é o vasto nada, que é chamado de Shiva. Esse nada é o útero do qual tudo nasce e para o qual tudo retorna.


Shiva é descrito como um não ser, uma escuridão eterna que permeia tudo, ao contrário da luz, que é temporária e limitada . Portanto, a reflexão sugere que apenas o vazio ou o nada tem a capacidade de conter a totalidade da existência.


Essa interpretação ressoa com a visão de que o vazio é a fonte e o destino de todas as coisas, um conceito profundo e muitas vezes paradoxal.


A palavra "yoga" significa "união". Um yogi é aquele que experienciou a união. Isso significa que, pelo menos por um momento, ele foi o nada absoluto.


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Este conteúdo foi produzido com o auxílio da ferramenta de Inteligência Artificial (Microsoft Copilot, baseado na tecnologia GPT-4) e revisado pelo editor do blog.

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